Desde criança, convivi com costumes italianos. Lembro da minha nonna, senhora Virginia, que falava com sotaque italiano. O meu avô então, nem se fala. Visitava muito a casa das minhas tias avôs, que moravam em 3 (Todas solteiras. Elas falavam que o motivo de não ter casado era por medo do pai) e mais minha nonna. Para criança era muito legal, pois elas moravam numa chácara e lá dava para brincar muito. Tive pouca chance buscar informações sobre a origem da família, pois elas morreram e ainda eu era criança. Também perdi meu avô Eloy Thomaz cedo, e mais uma vez, tive pouca chance de conhecer mais sobre a família. Mas graças a curiosidade de criança, mexendo nas coisas das minhas tias avôs, encontrei um registro de estrangeiro, onde estava a foto do meu bisavô Mario Thomaz e dizia que ele era de Trieste de nacionalidade Austríaca e o nome de seus pais. Guardei aquele registro por muitos anos comigo, e depois de muito tempo, já adulto, saindo de casa encontrei novamente esse registro e dai pra frente não parei mais de pesquisar sobre a minha família. Entrei em contato com o museu do imigrante de São Paulo, e lá pedi a certidão de desembarque e lá constatei, que meu bisavô Mário veio ainda criança para o Brasil com sua família. Mas a minha maior surpresa foi sem dúvida, saber que meu sobrenome que até então era Thomaz, na verdade era Tomasich. E em algumas certidões antigas do meu tataravô o sobrenome é Tomasizh. Mas isso é de menos, o importante é que eu já comecei a conhecer minhas raízes.
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